Fala Galera,
Assim como fiz na primeira brassagem vou relatar aqui a experiência dessa segunda ousada brassagem. Essa brassagem foi feita junto com amigos que interessados pelo resultado obtido da primeira ficaram curiosos em participar do processo dessa segunda, atendendo o gosto da maioria que não ta acostumada com universo das artesanais já resolvi partir para uma Lager, já estava ciente dos cuidados mais elevados em relação a uma ALE, mas vamos lá.
Pra aumentar a ousadia já fui com minha primeira receita projetada no BS 3, uma light lager (26L) com 5Kg de Pilsen e 500g de açucar pra ficar bem leve, 12g de nugget a 90min, 10g de hersbrucker a 20min e 10g de Saaz no whirpool. Para fermentar usei dois saches de W34/70 e ai começa a doidera, minha ideia era comprar DME e fazer o starter mas pelo preço e como tive problema com as mangueiras do chiller tive a brilhante ( ou não) ideia de recolher uma parte do mosto em uma PET lavada e sanitizada e já que faria a queda da temperatura do mosto direto na geladeira nesse tempo meu starter ficaria pronto. Os problemas começaram quando em meio aquela explicação e bebidas acabei esquecendo o açucar, mas até ai tudo bem milagrosamente consegui 1038 só com o Malte, segundo vacilo foi que eu esqueci de recolher o mosto para o starter antes da lupulagem, no fim acabei recolhendo lá no final na hora de enviar para o fermentador. Como já dito não fiz resfriamento do mosto com chiller, deixei alguns minutos até cair pra casa dos 88 C pois tinha medo de derreter o balde de PP, fiz a trasfega para o balde tampei, coloquei blow-off e setei a geladeira para 11C, minha ideia era fermentador a 12C. No outro dia quando voltei do trabalho o mosto estava na temperatura desejada e sem sinal de contaminação. Peguei minha PET que havia feito stater na noite anterior que já estava a todo vapor, espuma de fermentação e quantidade absurda de CO2 fiz a inoculação e fechei. 5 dias depois fui tirar uma amostra e já estava em 1020 e com cheiro forte acético, creio que pela formação de acetolactato. Resolvi subir a temperatura para 14C e assim ficou por mais uma semana, ao mesmo tempo deixei uma amostra no densímetro para ver a atenuação máxima na temperatura ambiente. Com 1 dia já tava cravada no 1005. Tirei então uma nova amostra e agora vinha um cheiro forte de ovo podre, fiz um novo aumento de temperatura para 18C e depois de 3 dias tirei uma nova amostra e o cheiro havia reduzido mas ainda presente, então fiz a ultima tentativa subi novamente agora para 21 e agitei bastante o balde e estou deixando por mais 3 dias, ontem com 2 dias tirei uma amostra e o cheiro diminuiu muito mas ainda é presente. Se não houver redução hoje a noite pretendo inciar o cold crash e seguir com a cerveja na esperança de limpar esse off no decorrer do processo. Desculpem o longo relato, caso tenham algo a comentar estou aberto a sugestões de como extrair o melhor, de qualquer maneira volto para relatar o resultado para quem sabe ajudar outros colégas. ABraço!
Assim como fiz na primeira brassagem vou relatar aqui a experiência dessa segunda ousada brassagem. Essa brassagem foi feita junto com amigos que interessados pelo resultado obtido da primeira ficaram curiosos em participar do processo dessa segunda, atendendo o gosto da maioria que não ta acostumada com universo das artesanais já resolvi partir para uma Lager, já estava ciente dos cuidados mais elevados em relação a uma ALE, mas vamos lá.
Pra aumentar a ousadia já fui com minha primeira receita projetada no BS 3, uma light lager (26L) com 5Kg de Pilsen e 500g de açucar pra ficar bem leve, 12g de nugget a 90min, 10g de hersbrucker a 20min e 10g de Saaz no whirpool. Para fermentar usei dois saches de W34/70 e ai começa a doidera, minha ideia era comprar DME e fazer o starter mas pelo preço e como tive problema com as mangueiras do chiller tive a brilhante ( ou não) ideia de recolher uma parte do mosto em uma PET lavada e sanitizada e já que faria a queda da temperatura do mosto direto na geladeira nesse tempo meu starter ficaria pronto. Os problemas começaram quando em meio aquela explicação e bebidas acabei esquecendo o açucar, mas até ai tudo bem milagrosamente consegui 1038 só com o Malte, segundo vacilo foi que eu esqueci de recolher o mosto para o starter antes da lupulagem, no fim acabei recolhendo lá no final na hora de enviar para o fermentador. Como já dito não fiz resfriamento do mosto com chiller, deixei alguns minutos até cair pra casa dos 88 C pois tinha medo de derreter o balde de PP, fiz a trasfega para o balde tampei, coloquei blow-off e setei a geladeira para 11C, minha ideia era fermentador a 12C. No outro dia quando voltei do trabalho o mosto estava na temperatura desejada e sem sinal de contaminação. Peguei minha PET que havia feito stater na noite anterior que já estava a todo vapor, espuma de fermentação e quantidade absurda de CO2 fiz a inoculação e fechei. 5 dias depois fui tirar uma amostra e já estava em 1020 e com cheiro forte acético, creio que pela formação de acetolactato. Resolvi subir a temperatura para 14C e assim ficou por mais uma semana, ao mesmo tempo deixei uma amostra no densímetro para ver a atenuação máxima na temperatura ambiente. Com 1 dia já tava cravada no 1005. Tirei então uma nova amostra e agora vinha um cheiro forte de ovo podre, fiz um novo aumento de temperatura para 18C e depois de 3 dias tirei uma nova amostra e o cheiro havia reduzido mas ainda presente, então fiz a ultima tentativa subi novamente agora para 21 e agitei bastante o balde e estou deixando por mais 3 dias, ontem com 2 dias tirei uma amostra e o cheiro diminuiu muito mas ainda é presente. Se não houver redução hoje a noite pretendo inciar o cold crash e seguir com a cerveja na esperança de limpar esse off no decorrer do processo. Desculpem o longo relato, caso tenham algo a comentar estou aberto a sugestões de como extrair o melhor, de qualquer maneira volto para relatar o resultado para quem sabe ajudar outros colégas. ABraço!