Depende...
Depende da escala comercial, do tipo de comércio, do volume de produção, do público alvo, do ponto comercial que é feito a venda ou não, etc... É prudente lembrar-mos que estamos no Brasil, o país do jeitinho, onde muita gente não tem escrúpulo nenhum em afirmar uma coisa e fazer outra em benefício próprio.
Adendo: interessante a imagem do amigo MARCUS MOREIRA, o nome da breja é "Grega" e a foto no rótulo é da cultura egípcia, rs. Foi mal irmão, não pude deixar de reparar.
O melhor exemplo de ética vem da Inbev: socam milho transgênico glifosatado nas cervejas que fabricam!Como em tudo na vida, esse tema envolve uma questão legal e outra moral e ética...
no âmbito legal (das leis), botou em garrafas iguais, colocou rótulo, data de validade, lote e etc... passou a ser produção industrial, independente de ser 10 ou 1000 unidades a serem vendidas... isso vale para a cerveja, como também para o doce de jaca no sítio... padronizou o produto, é produção em escala e existem várias leis, regras e normas de segurança (uma vez que estamos tratando de consumíveis, de alimentos que podem fazer mal à saúde de alguém) que devem ser seguidas para garantir a "qualidade" dessa produção... muitas dessas regras são discutidas aqui no fórum mesmo, sobretudo em relação à técnicas e equipamentos, e não podem (ou não deveriam) estar sujeitas à "opinião"...
para citar apenas 1 exemplo, o cara que produz cerveja usando bomba de máquina de lavar e "acha" que os compostos químicos liberados pela bomba fazem menos mal do que uma coca-cola... e que por isso não tem problema fazer (e vender) cerveja feita com esse equipamento... aí é que está, quem tá comprando essa cerveja caseira sabe disso?.... portanto, as normas existem para tentar garantir que o produto seja minimamente adequado ao consumo, sem prejuízo à saúde presente e futura daqueles que o consomem.... (é claro também que muitas leis são feitas para favorecer os interesses das grandes empresas, de modo a sufocar os pequenos produtores e impedir a competição... mas isso é tema para outro debate!)...
e é aí que entra a questão moral e ética... qual cervejeiro não gosta de imaginar sua marca, de apresentar suas criações com rótulos, de compartilhar ou mesmo ratear (que na verdade é "vender") sua cerveja com amigos, conhecidos, de modo a obter uma ajuda de custo para as suas produções (afinal, não dá para ficar bancando sempre a bebedeira alheia, né?!)... isso é muito comum no meio cervejeiro.... mas tem um limite.... e o limite é justamente o limite moral e ético!!!
ou seja, enquanto estamos falando de uma brincadeira, da tia do amigo que faz doce de jaca no sítio e ele traz para o pessoal porque é muito bom, da conhecida que faz cookies e vende para os colegas no trabalho, dos amigos que se "cotizam" ou "compram" a cerveja do amigo para que este não fique no prejuízo, é uma coisa... outra coisa é criar marca, criar página no facebook, no instagram, oferecer seu "produto" em venda, com "data de validade", para que esse comércio de 1/3, 1/4 ou 1/20 da sua produção te traga algum ganho financeiro (mesmo que revertido para o próprio hobby)... aí já envolve uma questão ética... e é essa questão ética que está sendo discutida aqui.
nosso hobby está crescendo... muitos cervejeiros iniciam o hobby já se imaginando comerciantes, vendedores de cerveja no futuro... e acreditam que essa venda "por fora", da cerveja produzida em panela, sem qualquer regulamentação, é apenas um início, uma porta de entrada para uma posterior ampliação/legalização da sua produção... uma vez que a questão legal está dada (ou seja, ou atende ou não atende), temos aqui uma oportunidade de discutir o limite ético entre o caseiro e o comerciante.
embora já existam normas e regras voltadas especificamente para os produtores caseiros, isso ainda é certa novidade no mundo cervejeiro (até então dominado por grandes empresas)... discutir o limite ético entre a produção caseira e o comerciante, portanto, pode - no meu entendimento - contribuir até mesmo para uma maior adequação das normas que recaem sobre a produção de cerveja artesanal no Brasil... ou, no mínimo, vai ajudar a quem está começando a entender o que é "certo" ou "errado" nesse contexto...
Tipo o cara que fabrica salgados para vender no boteco.Minha humilde opinião, não é crime me baseio na lei pró-artesão de alguns municípios, o que vocês acham?
Cara... a galera que recircula mosto com bomba de maquina de lavar (me incluo nessa, por enquanto) não pode vender cerveja... não é legal e nem legitimo... por toda questao dos compostos toxicos liberados por materiais inadequados.
Mas o que eu quis perguntar no meu post anterior foi o seguinte: Por que não enquadrar nano cervejarias no MEI? Por que não fazer registros municipais para produção de cerveja, como é feito com os laticinios (existe um esquema de produção artesanal de laticinios, linguiças e afins onde o produtor so pode comercializar em ambito muinicipal...em alguns lugares eles até tem incentivos para isso)? Vamos lá... uma outra questão: produtores de vinho colonial... será que eles tem tudo em inox? Será que eles são tao "fiscalizados"pelo MAPA quanto os cervejeiros? Vejo muito produtor de vinho artesanal no interior... vendem e não dá nada. Eu bebo bastante, inclusive... e gosto muito! kkkk.
PS.: Caso haja alguma curiosidade...nunca vendi um ml da minha cerveja e nem tenho planos de vender. A questão que eu to abordando aqui é que, como diz o ditado popular, "O pau que dá em Chico também tem que dar em Francisco!"... até mesmo porque uma cerveja mal feita faz tão mal quanto um vinho, um queijo ou uma linguiça mal feitos... e não vejo tanta fiscalização assim para esses setores. Ou é pra todos ou não é pra ninguem!
MEI pode abrir microcervejaria foi regulamentado a pouco tempo 2017/2018
https://conta.mobi/blog/microcervejaria-mei-9-dicas-para-quem-deseja-abrir/
http://www.sebrae.com.br/sites/Port...aria,8f387a51b9105410VgnVCM1000003b74010aRCRD
Tipo o cara que fabrica salgados para vender no boteco.
Ninguém fiscaliza o fabrico e nem a venda.
Aí na salgadeira tem um quibe, você pede, o cara antes de pegar ele balança a mão e aparece um bolinho de aipim ou um roladinho de salsicha.
E fica por isso mesmo.
MEI pode abrir microcervejaria foi regulamentado a pouco tempo 2017/2018
https://conta.mobi/blog/microcervejaria-mei-9-dicas-para-quem-deseja-abrir/
http://www.sebrae.com.br/sites/Port...aria,8f387a51b9105410VgnVCM1000003b74010aRCRD
A produção exigida é muito maior do que o faturamento permitido.
Você tem que produzir entre 2mil e 200mil litros por mês pra se enquadrar como Micrecervejaria e ter "direito" a abrir sua cervejaria como MEI (Nano cervejaria não pode). O faturamento bruto médio mensal de um MEI é de R$ 6mil e uns quebrados (faturamento bruto anual maximo do MEI é de R$ 78mil). Se vc vender os 2mil litros minimos pra viabilizar a sua licença... vc já terá ultrapassado o seu limite mensal de faturamento (a não ser que vc trabalhe para ter prejuizo, ou sonegue descaradamente vendendo mais do que alega vender).
Só dei uma lida rápida (uma passada de olhos mesmo) no artigo, pode ter algo que eu não tenha visto.
Estou começando nesse mundo cervejeiro, e já me imaginei um grande comerciante rsrsrsr antes da minha primeira producao já estou cuidando de legalizar tudo... Já tenho ' mei' é um lugar de acordo com as normas sanitárias... Só tá faltando o MAPA que tá sendo muito burocrático o registro.... Acho que todos deveriam fazer assim... É falando sobre m mei... Em uma conversa com a consultoria do MEI fui informado que posso sim produzir e vender meu produto somente com o meiComo em tudo na vida, esse tema envolve uma questão legal e outra moral e ética...
no âmbito legal (das leis), botou em garrafas iguais, colocou rótulo, data de validade, lote e etc... passou a ser produção industrial, independente de ser 10 ou 1000 unidades a serem vendidas... isso vale para a cerveja, como também para o doce de jaca no sítio... padronizou o produto, é produção em escala e existem várias leis, regras e normas de segurança (uma vez que estamos tratando de consumíveis, de alimentos que podem fazer mal à saúde de alguém) que devem ser seguidas para garantir a "qualidade" dessa produção... muitas dessas regras são discutidas aqui no fórum mesmo, sobretudo em relação à técnicas e equipamentos, e não podem (ou não deveriam) estar sujeitas à "opinião"...
para citar apenas 1 exemplo, o cara que produz cerveja usando bomba de máquina de lavar e "acha" que os compostos químicos liberados pela bomba fazem menos mal do que uma coca-cola... e que por isso não tem problema fazer (e vender) cerveja feita com esse equipamento... aí é que está, quem tá comprando essa cerveja caseira sabe disso?.... portanto, as normas existem para tentar garantir que o produto seja minimamente adequado ao consumo, sem prejuízo à saúde presente e futura daqueles que o consomem.... (é claro também que muitas leis são feitas para favorecer os interesses das grandes empresas, de modo a sufocar os pequenos produtores e impedir a competição... mas isso é tema para outro debate!)...
e é aí que entra a questão moral e ética... qual cervejeiro não gosta de imaginar sua marca, de apresentar suas criações com rótulos, de compartilhar ou mesmo ratear (que na verdade é "vender") sua cerveja com amigos, conhecidos, de modo a obter uma ajuda de custo para as suas produções (afinal, não dá para ficar bancando sempre a bebedeira alheia, né?!)... isso é muito comum no meio cervejeiro.... mas tem um limite.... e o limite é justamente o limite moral e ético!!!
ou seja, enquanto estamos falando de uma brincadeira, da tia do amigo que faz doce de jaca no sítio e ele traz para o pessoal porque é muito bom, da conhecida que faz cookies e vende para os colegas no trabalho, dos amigos que se "cotizam" ou "compram" a cerveja do amigo para que este não fique no prejuízo, é uma coisa... outra coisa é criar marca, criar página no facebook, no instagram, oferecer seu "produto" em venda, com "data de validade", para que esse comércio de 1/3, 1/4 ou 1/20 da sua produção te traga algum ganho financeiro (mesmo que revertido para o próprio hobby)... aí já envolve uma questão ética... e é essa questão ética que está sendo discutida aqui.
nosso hobby está crescendo... muitos cervejeiros iniciam o hobby já se imaginando comerciantes, vendedores de cerveja no futuro... e acreditam que essa venda "por fora", da cerveja produzida em panela, sem qualquer regulamentação, é apenas um início, uma porta de entrada para uma posterior ampliação/legalização da sua produção... uma vez que a questão legal está dada (ou seja, ou atende ou não atende), temos aqui uma oportunidade de discutir o limite ético entre o caseiro e o comerciante.
embora já existam normas e regras voltadas especificamente para os produtores caseiros, isso ainda é certa novidade no mundo cervejeiro (até então dominado por grandes empresas)... discutir o limite ético entre a produção caseira e o comerciante, portanto, pode - no meu entendimento - contribuir até mesmo para uma maior adequação das normas que recaem sobre a produção de cerveja artesanal no Brasil... ou, no mínimo, vai ajudar a quem está começando a entender o que é "certo" ou "errado" nesse contexto...
Um ponto fundamental na questão da comparação da legislação entre produtos:
Álcool Etílico é uma droga, lícita, mas uma droga.
Sei que alguns queijos e salaminhos artesanais ou o dito doce de jaca (e agora onde achar?) tem grandes poderes viciantes, mas eu acredito que não dá para comparar.
Ademais, o assunto em questão já possui material amplamente discutido, inclusive aqui mesmo no fórum.
Acho que vc tocou de maneira correta no assunto e concordo em grau e genero com sua exposiçao. So colocando um adendo, o Brasil é um país burocratico com burocratas corruptos, onde o pequeno se não agir errado não consegue crescer, então de uma certa forma pra quem não tem dinheiro, a unica opção e agir na clandestinidade e depois se legalizar. É errado? Sim mas na maioria das vezes é o unico caminho. Aqui em nosso país maravilhoso e entravado por excesso de leis costumes manias de setores publicos onde o sistema não funciona (e posso lhe dizer isso com convicção por que tenho uma epresa legalizada pagando altos impostos no setor de vestuario), quando vc vai abrir uma eempresa, se vc não tiver um capital que lhe sustente pelo menos por 4 meses, vc quebra antes de abrir as portas.Como em tudo na vida, esse tema envolve uma questão legal e outra moral e ética...
no âmbito legal (das leis), botou em garrafas iguais, colocou rótulo, data de validade, lote e etc... passou a ser produção industrial, independente de ser 10 ou 1000 unidades a serem vendidas... isso vale para a cerveja, como também para o doce de jaca no sítio... padronizou o produto, é produção em escala e existem várias leis, regras e normas de segurança (uma vez que estamos tratando de consumíveis, de alimentos que podem fazer mal à saúde de alguém) que devem ser seguidas para garantir a "qualidade" dessa produção... muitas dessas regras são discutidas aqui no fórum mesmo, sobretudo em relação à técnicas e equipamentos, e não podem (ou não deveriam) estar sujeitas à "opinião"...
para citar apenas 1 exemplo, o cara que produz cerveja usando bomba de máquina de lavar e "acha" que os compostos químicos liberados pela bomba fazem menos mal do que uma coca-cola... e que por isso não tem problema fazer (e vender) cerveja feita com esse equipamento... aí é que está, quem tá comprando essa cerveja caseira sabe disso?.... portanto, as normas existem para tentar garantir que o produto seja minimamente adequado ao consumo, sem prejuízo à saúde presente e futura daqueles que o consomem.... (é claro também que muitas leis são feitas para favorecer os interesses das grandes empresas, de modo a sufocar os pequenos produtores e impedir a competição... mas isso é tema para outro debate!)...
e é aí que entra a questão moral e ética... qual cervejeiro não gosta de imaginar sua marca, de apresentar suas criações com rótulos, de compartilhar ou mesmo ratear (que na verdade é "vender") sua cerveja com amigos, conhecidos, de modo a obter uma ajuda de custo para as suas produções (afinal, não dá para ficar bancando sempre a bebedeira alheia, né?!)... isso é muito comum no meio cervejeiro.... mas tem um limite.... e o limite é justamente o limite moral e ético!!!
ou seja, enquanto estamos falando de uma brincadeira, da tia do amigo que faz doce de jaca no sítio e ele traz para o pessoal porque é muito bom, da conhecida que faz cookies e vende para os colegas no trabalho, dos amigos que se "cotizam" ou "compram" a cerveja do amigo para que este não fique no prejuízo, é uma coisa... outra coisa é criar marca, criar página no facebook, no instagram, oferecer seu "produto" em venda, com "data de validade", para que esse comércio de 1/3, 1/4 ou 1/20 da sua produção te traga algum ganho financeiro (mesmo que revertido para o próprio hobby)... aí já envolve uma questão ética... e é essa questão ética que está sendo discutida aqui.
nosso hobby está crescendo... muitos cervejeiros iniciam o hobby já se imaginando comerciantes, vendedores de cerveja no futuro... e acreditam que essa venda "por fora", da cerveja produzida em panela, sem qualquer regulamentação, é apenas um início, uma porta de entrada para uma posterior ampliação/legalização da sua produção... uma vez que a questão legal está dada (ou seja, ou atende ou não atende), temos aqui uma oportunidade de discutir o limite ético entre o caseiro e o comerciante.
embora já existam normas e regras voltadas especificamente para os produtores caseiros, isso ainda é certa novidade no mundo cervejeiro (até então dominado por grandes empresas)... discutir o limite ético entre a produção caseira e o comerciante, portanto, pode - no meu entendimento - contribuir até mesmo para uma maior adequação das normas que recaem sobre a produção de cerveja artesanal no Brasil... ou, no mínimo, vai ajudar a quem está começando a entender o que é "certo" ou "errado" nesse contexto...
MEI pode abrir microcervejaria foi regulamentado a pouco tempo 2017/2018
https://conta.mobi/blog/microcervejaria-mei-9-dicas-para-quem-deseja-abrir/
http://www.sebrae.com.br/sites/Port...aria,8f387a51b9105410VgnVCM1000003b74010aRCRD
O melhor exemplo de ética vem da Inbev: socam milho transgênico glifosatado nas cervejas que fabricam!
Um ponto fundamental na questão da comparação da legislação entre produtos:
Álcool Etílico é uma droga, lícita, mas uma droga.
Sei que alguns queijos e salaminhos artesanais ou o dito doce de jaca (e agora onde achar?) tem grandes poderes viciantes, mas eu acredito que não dá para comparar.
Ademais, o assunto em questão já possui material amplamente discutido, inclusive aqui mesmo no fórum.
Diferentemente do que vc postou no outro topico do amigo que queria uma sugestão de dry hop...
Mjay, só um aleta sobre esse conteúdo.
Esse artigo não está correto. Não tem opção de MEI para micro cervejaria, o que foi autorizado é comercialização de bebidas, mas não fala nada sobre produções de bebidas.
Você pode conferir na lista de atividades permitidas http://www.portaldoempreendedor.gov.br/temas/quero-ser/formalize-se/atividades-permitidas.
Isso sem falar que o artigo traz uma serie de definições retiradas deus sabe de onde.
Como havia falando no outro tópico, a gente tem que ter cuidado com o que lê por ai, tem muito conteúdo com errado, para não dizer mal intencionado.
Abraços
Casado
Vocês não estão confundindo MEI e Simples Nacional?Deixa eu ver se entendi, vc ta dizendo que o site do sebrae esta errado?
Mais informaçoes...
2- Novas atividades:
Uma novidade nas mudanças do Simples Nacional é a inclusão de micro e pequenos produtores de bebidas alcoólicas que estejam inscritos no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Fonte: http://www.simplesvarejo.com.br/simples-nacional-2018-mudancas/
- Micro e pequenas cervejarias: CNAE 1113-5/02
- Micro e pequenas vinícolas: CNAE 1112-7/00
- Produtores de licores: CNAE 1111-9/02
- Micro e pequenas destilarias: CNAE 1111-9/01 e 1111-9/02.
MEI pode optar pelo simples nacional. (me corrija se eu estiver errado.)Vocês não estão confundindo MEI e Simples Nacional?
Você postou uma matéria citando sobre o Simples Nacional, e não MEI.MEI pode optar pelo simples nacional. (me corrija se eu estiver errado.)
Deixa eu ver se entendi, vc ta dizendo que o site do sebrae esta errado?
Mais informaçoes...
2- Novas atividades:
Uma novidade nas mudanças do Simples Nacional é a inclusão de micro e pequenos produtores de bebidas alcoólicas que estejam inscritos no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Fonte: http://www.simplesvarejo.com.br/simples-nacional-2018-mudancas/
- Micro e pequenas cervejarias: CNAE 1113-5/02
- Micro e pequenas vinícolas: CNAE 1112-7/00
- Produtores de licores: CNAE 1111-9/02
- Micro e pequenas destilarias: CNAE 1111-9/01 e 1111-9/02.
Deixa eu ver se entendi, vc ta dizendo que o site do sebrae esta errado?
Mais informaçoes...
2- Novas atividades:
Uma novidade nas mudanças do Simples Nacional é a inclusão de micro e pequenos produtores de bebidas alcoólicas que estejam inscritos no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Fonte: http://www.simplesvarejo.com.br/simples-nacional-2018-mudancas/
- Micro e pequenas cervejarias: CNAE 1113-5/02
- Micro e pequenas vinícolas: CNAE 1112-7/00
- Produtores de licores: CNAE 1111-9/02
- Micro e pequenas destilarias: CNAE 1111-9/01 e 1111-9/02.
Meu amigo!! Me perdoe, fiz confusão com outra pessoa mas ja consertei o post ok?Opa! Não postei nada nesse outro tópico não!
Mjay,
Não é o site do Sebrae que está errado, se leu deve ter percebido que não fala nada sobre MEI.
O que está errado é esse artigo falando que MEI pode abrir cervejaria.
Você, está misturando MEI com Simples Nacional.
Pela lei atual, micro e pequenas cervejarias podem optar pelo regime de tributação do Simples Nacional, mas isso é para empresa de pequeno porte, não para Microempendedores Individuais.
Outra cosia importante é não confundir o que é fiscal com outras exigências, como o registo do MAPA, Licença Ambiental, e outras licenças estaduais ou distritais.
A questão do Simples trata unica e exclusivamente da forma de recolher os impostos, independente dela a empresa continua tendo que ter registo no MAPA, continua tendo que apresentar Licença Ambiental, e mais um monte de coisa que varia de lugar para lugar.
Casado.
Meu amigo!! Me perdoe, fiz confusão com outra pessoa mas ja consertei o post ok?
Como em tudo na vida, esse tema envolve uma questão legal e outra moral e ética...
no âmbito legal (das leis), botou em garrafas iguais, colocou rótulo, data de validade, lote e etc... passou a ser produção industrial, independente de ser 10 ou 1000 unidades a serem vendidas... isso vale para a cerveja, como também para o doce de jaca no sítio... padronizou o produto, é produção em escala e existem várias leis, regras e normas de segurança (uma vez que estamos tratando de consumíveis, de alimentos que podem fazer mal à saúde de alguém) que devem ser seguidas para garantir a "qualidade" dessa produção... muitas dessas regras são discutidas aqui no fórum mesmo, sobretudo em relação à técnicas e equipamentos, e não podem (ou não deveriam) estar sujeitas à "opinião"...
para citar apenas 1 exemplo, o cara que produz cerveja usando bomba de máquina de lavar e "acha" que os compostos químicos liberados pela bomba fazem menos mal do que uma coca-cola... e que por isso não tem problema fazer (e vender) cerveja feita com esse equipamento... aí é que está, quem tá comprando essa cerveja caseira sabe disso?.... portanto, as normas existem para tentar garantir que o produto seja minimamente adequado ao consumo, sem prejuízo à saúde presente e futura daqueles que o consomem.... (é claro também que muitas leis são feitas para favorecer os interesses das grandes empresas, de modo a sufocar os pequenos produtores e impedir a competição... mas isso é tema para outro debate!)...
e é aí que entra a questão moral e ética... qual cervejeiro não gosta de imaginar sua marca, de apresentar suas criações com rótulos, de compartilhar ou mesmo ratear (que na verdade é "vender") sua cerveja com amigos, conhecidos, de modo a obter uma ajuda de custo para as suas produções (afinal, não dá para ficar bancando sempre a bebedeira alheia, né?!)... isso é muito comum no meio cervejeiro.... mas tem um limite.... e o limite é justamente o limite moral e ético!!!
ou seja, enquanto estamos falando de uma brincadeira, da tia do amigo que faz doce de jaca no sítio e ele traz para o pessoal porque é muito bom, da conhecida que faz cookies e vende para os colegas no trabalho, dos amigos que se "cotizam" ou "compram" a cerveja do amigo para que este não fique no prejuízo, é uma coisa... outra coisa é criar marca, criar página no facebook, no instagram, oferecer seu "produto" em venda, com "data de validade", para que esse comércio de 1/3, 1/4 ou 1/20 da sua produção te traga algum ganho financeiro (mesmo que revertido para o próprio hobby)... aí já envolve uma questão ética... e é essa questão ética que está sendo discutida aqui.
nosso hobby está crescendo... muitos cervejeiros iniciam o hobby já se imaginando comerciantes, vendedores de cerveja no futuro... e acreditam que essa venda "por fora", da cerveja produzida em panela, sem qualquer regulamentação, é apenas um início, uma porta de entrada para uma posterior ampliação/legalização da sua produção... uma vez que a questão legal está dada (ou seja, ou atende ou não atende), temos aqui uma oportunidade de discutir o limite ético entre o caseiro e o comerciante.
embora já existam normas e regras voltadas especificamente para os produtores caseiros, isso ainda é certa novidade no mundo cervejeiro (até então dominado por grandes empresas)... discutir o limite ético entre a produção caseira e o comerciante, portanto, pode - no meu entendimento - contribuir até mesmo para uma maior adequação das normas que recaem sobre a produção de cerveja artesanal no Brasil... ou, no mínimo, vai ajudar a quem está começando a entender o que é "certo" ou "errado" nesse contexto...